sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Vou-me embora agora!

Vou pegar o primeiro Zepelin que passar, pode ser até qualquer monomotor. Aqui não quero ficar mais não. Nesse lugar insólito no qual as loucuras têm de ser recolhidas na mente e os gritos se encrustam na garganta. Eu quero ir para onde as palavras corram soltas, sem me preocupar se o que digo (ou escrevo) faz sentido. Preciso me desoxigenar, andar de bibicleta e dormir ao luar. Talvez Pasárgada seja um bom lugar. Será que depois do texto do Bandeira, ainda tem passagem pra lá? Vou perguntar ao Rei, meu amigo de longa data e que há muito não o vejo. Mas tem que ser sem bilhete de volta e com direito a alguns acompanhantes. E também só levo gente do bem e bacana, com cuca fresca e que queira ficar de bobeira todos os dias e a noite inteira. Vamos comigo pra lá? E já estou pensando seriamente em como a gente faz pra chegar. Acho, no fundo no fundo, que só basta tentar! =)